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Apresentação
A origem da Orquestra remonta a 1947, ano em que foi constituída a Orquestra Sinfónica do Conservatório de Música do Porto, que desde então passou por diversas designações.
A Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música tem sido dirigida por reputados maestros, de entre os quais se destacam Stefan Blunier, Olari Elts, Peter Eötvös, Heinz Holliger, Elihau Inbal, Michail Jurowski, Christoph König (maestro titular no período 2009-2014), Reinbert de Leeuw, Andris Nelsons, Vasily Petrenko, Emilio Pomàrico, Peter Rundel, Michael Sanderling, Vassily Sinaisky, Tugan Sokhiev, John Storgårds, Joseph Swensen, Ilan Volkov, Antoni Wit, Christian Zacharias e Lothar Zagrosek. Entre os solistas que têm colaborado com a orquestra constam os nomes de Pierre-Laurent Aimard, Jean-Efflam Bavouzet, Pedro Burmester, Joyce Didonato, Alban Gerhardt, Natalia Gutman, Viviane Hagner, Alina Ibragimova, Steven Isserlis, Kim Kashkashian, Christian Lindberg, Tasmin Little, Felicity Lott, António Meneses, Midori, Truls Mørk, Kristine Opolais, Lise de la Salle, Benjamin Schmid, Simon Trpčeski, Thomas Zehetmair, Frank Peter Zimmermann ou o Quarteto Arditti. Diversos compositores trabalharam também com a orquestra, no âmbito das suas residências artísticas na Casa da Música, destacando-se os nomes de Emmanuel Nunes, Jonathan Harvey, Kaija Saariaho, Magnus Lind¬berg, Pascal Dusapin, Luca Francesconi, Unsuk Chin, Peter Eötvös, Helmut Lachenmann, Georges Aperghis, Heinz Holliger, Harrison Birtwistle e Georg Friedrich Haas, a que se junta em 2019 o compositor Jörg Widmann.
A Orquestra tem-se apresentado também nas mais prestigiadas salas de concerto de Viena, Estrasburgo, Luxemburgo, Antuérpia, Roterdão, Valladolid, Madrid, Santiago de Compostela e Brasil, e ainda no Auditório Gulbenkian.
As temporadas recentes da Orquestra foram marcadas pela interpretação das integrais das Sinfonias de Mahler, Prokofieff, Brahms e Bruckner; dos Concertos para piano e orquestra de Beethoven e Rachmaninoff; e dos Concertos para violino e orquestra de Mozart. Em 2011, o álbum “Follow the Songlines” ganhou a categoria de Jazz dos prestigiados prémios Victoires de la musique, em França. Em 2013 foram editados os concertos para piano de Lopes-Graça, pela Naxos, e o disco com obras de Pascal Dusapin foi Escolha dos Críticos na revista Gramophone. Nos últimos anos surgiram os CDs monográficos de Luca Francesconi (2014), Unsuk Chin (2015) e Georges Aperghis (2017), além de discos dedicados a obras de compositores portugueses, todos com gravações ao vivo na Casa da Música. Na temporada de 2019, a Orquestra apresenta obras-chave do Novo Mundo – entre as quais Amériques de Edgard Varèse e a Quarta Sinfonia de Charles Ives –, a Integral das Sinfonias de Tchaikovski, as sonoridades revolucionárias de Ligeti e novas obras de Jörg Widmann, Pedro Amaral e Clotilde Rosa.
A origem da Orquestra remonta a 1947, ano em que foi constituída a Orquestra Sinfónica do Conservatório de Música do Porto, que desde então passou por diversas designações. Após a extinção das Orquestras da Radiodifusão Portuguesa, foi fundada a Régie Cooperativa Sinfonia (1989-1992), vindo posteriormente a ser criada a Orquestra Clássica do Porto e, mais tarde, a Orquestra Nacional do Porto (1997), alcançando a formação sinfónica com um quadro de 94 instrumentistas em 2000. A Orquestra foi integrada na Fundação Casa da Música em 2006, vindo a adoptar a actual designação em 2010.
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Baldur Brönnimann
direcção musical
Maestro titular
Baldur Brönnimann é considerado um dos melhores maestros de música contemporânea do mundo. Desenvolveu estreitas colaborações com compositores de topo tais como John Adams, Kaija Saariaho, Harrison Birtwistle, Unsuk Chin, Helmut Lachenmann, Magnus Lindberg, Georg Friedrich Haas e outros, e dirigiu obras importantes de Ligeti, Romitelli, Boulez, Vivier e Zimmermann. Apresentou‑se em festivais como BBC Proms, Wien Modern, Darmstadt e Mostly Mozart no Lincoln Center. Maestro de grande versatilidade com uma abordagem aberta à programação e à interpretação musical, acredita firmemente na importância das actividades de âmbito educativo e comunitário e na necessidade de questionar as fronteiras tradicionais da música clássica. É Maestro Titular da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música e da Basel Sinfonietta.
Das temporadas passadas, destacam-se colaborações com as Filarmónicas de Seul, Oslo, Bergen, Luxemburgo e Real Escocesa, a Sinfónica WDR e as Orquestras de Câmara de Aurora e Munique. Em 2019/20, é convidado a regressar às Sinfónicas das Rádios de Frankfurt e Viena – para uma interpretação da épica Décima Sinfonia de Schnebel no Musikverein. Estreia-se com a Orquesta y Coro de la Comunidad de Madrid. Trabalha frequentemente com ensembles de música contemporânea de todo o mundo: dirigiu o Klangforum Wien em Viena e em digressão e o Ensemble Intercomporain nos BBC Proms, homenageando a música de Boulez.
No domínio da ópera, Brönnimann dirigiu Le Grand Macabre de Ligeti na English National Opera, na Komische Oper de Berlim e no Teatro Colón (Argentina), em produções de La Fura dels Baus e Barrie Kosky; Death of Klinghoffer de John Adams na English Nacional Opera; L’Amour de Loin de Saariaho na Ópera Norueguesa e no Festival de Bergen; e Index of Metals de Romitelli com Barbara Hannigan no Theater an der Wien. No Teatro Colón, dirigiu também Erwartung de Schoenberg, Hagith de Szymanowski, The Little Match Girl de Lachenmann (com o compositor no papel de narrador) e Die Soldaten de Zimmermann.
Enquanto Maestro Titular da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música e da Basel Sinfonietta, Baldur Brönnimann continua a dirigir programas onde combina de uma forma inesperada obras contemporâneas e desconhecidas com o repertório corrente. Entre 2011 e 2015, foi Director Artístico do principal ensemble norueguês de música contemporânea, BIT20. Foi Director Musical da Orquestra Sinfónica Nacional da Colômbia em Bogotá entre 2008 e 2012.
Natural da Suíça, Baldur Brönnimann estudou na Academia de Música da Basileia e no Royal Northern College of Music em Manchester, onde foi posteriormente nomeado Professor Convidado de Direcção de Orquestra. Actualmente vive em Madrid.
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Christian Zacharias
direcção musical
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Stefan Blunier
direcção musical
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Leopold Hager
direcção musical
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Músicos
Composição Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música
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Zofia Wóycicka
Concertino honorário - Violino
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James Dahlgren
Concertino honorário - Violino
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Álvaro Pereira
segundo concertino
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Radu Ungureanu
concertino assistente - Violino
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Alan Guimarães
Violino
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Andras Burai
Violino
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Emília Vanguelova
Violino
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Maria Kagan
Violino
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Evandra Gonçalves
Violino
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José Despujols
Violino
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Ianina Khmelik
Violino
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Roumiana Badeva
Violino
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Tünde Hadadi
Violino
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Vadim Feldblioum
violino - Violino
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Vladimir Grinman
Violino
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Ana Madalena Ribeiro
Chefe de naipe - Violino
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Nancy Frederick
Solista A - Violino
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Domingos Lopes
Violino
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Francisco P. de Sousa
Violino
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José Paulo Jesus
Violino
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Mariana Costa
Violino
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Lilit Davtyan
Violino
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Nikola Vasiljev
Violino
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Paul Almond
Violino
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Pedro Rocha
Violino
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Tatiana Afanasieva
Solista B - Violino
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Mateusz Stasto
Chefe de naipe - Viola
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Joana Pereira
Solista A - Viola
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Biliana Chamlieva
Viola
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Anna Gonera
Solista B - Viola
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Francisco Moreira
Viola
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Hazel Veitch
Viola
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Emília Alves
Viola
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Jean Loup Lecomte
Viola
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Luís Norberto Silva
Viola
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Rute Azevedo
Viola
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Theo Ellegiers
Viola
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Nikolai Gimaletdinov
Chefe de naipe - Violoncelo
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Vicente Chuaqui
Solista A - Violoncelo
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Feodor Kolpashnikov
Solista B - Violoncelo
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Aaron Choi
Violoncelo
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Bruno Cardoso
Violoncelo
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Gisela Neves
Violoncelo
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Hrant Yeranosyan
Violoncelo
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Michal Kiska
Violoncelo
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Sharon Kinder
Violoncelo
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Rui Rodrigues
Chefe de naipe - Contrabaixo
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Florian Pertzborn
Solista A - Contrabaixo
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Altino Carvalho
Contrabaixo
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Joel Azevedo
Contrabaixo
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Nadya Choi
Contrabaixo
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Slawomir Marzec
Contrabaixo
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Tiago Pinto Ribeiro
Contrabaixo
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Paulo Barros
Chefe de naipe - Flauta
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Ana Maria Ribeiro
Solista A - Flauta
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Alexander Auer
Solista B - Flauta
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Angelina Rodrigues
Solista B - Flauta
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Aldo Salvetti
Chefe de naipe - Oboé
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Tamás Bartók
Solista A - Oboé
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Eldevina Materula
Solista B - Oboé
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Roberto Henriques
Solista B - Oboé
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Luís Silva
Chefe de naipe - Clarinete
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Carlos Alves
Solista A - Clarinete
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Gergely Suto
Solista B - Clarinete
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João Moreira
Solista B - Clarinete
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Gavin Hill
Chefe de naipe - Fagote
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Robert Glassburner
Solista A - Fagote
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Vasily Suprunov
Solista B - Fagote
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Nuno Vaz
Chefe de naipe interino - Trompa
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Bohdan Sebestik
Solista A - Trompa
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Eddy Tauber
Solista A - Trompa
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Hugo Carneiro
Solista B - Trompa
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José Bernardo Silva
Solista B - Trompa
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Sérgio Pacheco
Chefe de naipe - Trompete
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Ivan Crespo
Solista A - Trompete
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Luís Granjo
Solista B - Trompete
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Rui Brito
Solista B - Trompete
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Severo Martinez
Chefe de naipe - Trombone
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Dawid Seidenberg
Solista A - Trombone
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Nuno Martins
Solista B - Trombone
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Sérgio Carolino
Solista A - Tuba
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Jean-François Lézé
timpaneiro solista - Tímpanos e percussão
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Bruno Costa
Solista A - Percussão
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Nuno Simões
Solista B - Percussão
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Paulo Oliveira
Solista B - Percussão
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Ilaria Vivan
Solista A - Harpa
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- Quatro abordagens sinfónicas contemporâneas - Público - 31 jan 2015
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Crítica de Pedro M.Santos (Público) ao concerto de 31 Janeiro 2015 da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música sob direcção de Baldur Brönnimann.
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- A juventude de Lachenmann e a maturidade de Burmester - 16 jan 2015
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Críticia do Diário de Notícias ao concerto 16 Janeiro com Pedro Burmester(piano) e Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música.
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- Velhos recursos inesgotáveis - Público - 16 jan 2015
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Crítica do Público ao concerto 16 Janeiro com Pedro Burmester (piano) e Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música.
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